Vince Vince - De Volta Ao Básico

De algum canto do espaço, suspenso, orbita da estrela anã
Dois mil e uns trocado, caos instalado, embriões da mente sã
Pulso insaciado, peito aberto, verso afã
Recruta mão de obra ao clã dos fazedores do amanhã
Nos dê campana
Desçam das montanhas
Saiam dos bueiros
A caminhada é longa e a vida chama
Transmissão iniciada

Antene seus receptores
E embarque em uma viagem espiritual
Experiência ritmo e ritual
Sua bagagem empírica sensorial
Verbalizar sobre entendimentos nada fora do normal
E desvendar
Aprendizados novos a se alimentar
Responsabilidade um mundo a lapidar
Erga a humanidade plural!

Vagando de polo a polo, leste a oeste
Etnias, fusão sob grande véu celeste
Reinos, mares, bênçãos e maldições
Constelações, partículas da criação
Celebrai
A natural transformação voraz
Atuando em planos dimensionais
Registradores compromissados com notas, regras ou normas
Livre arte espontânea pra expressar-me a minha forma
Onde o primordial é a ligação realizada
Do fruto da ideia na brisa canalizada
Atividade lúdica, troca de saberes, novas possibilidades de somar
Experiência, música, ampliar a consciência
Lente de aumento no mundo e ver que nada está no devido lugar
Estranho fora do ninho mundo tão racional
Desperdício da palavra em conflito verbal
Avançamos produção de armamento letal
Mentalidade e comportamento a nível tribal
De volta ao básico!
Exercício da desconstrução profunda até o amor incondicional
Ato sinérgico!
Elevar o espírito ao cosmos e que todos possam desfrutar dessa

Viagem espiritual
Experiência ritmo e ritual
Sua bagagem empírica sensorial
Verbalizar sobre entendimentos nada fora do normal
E desvendar
Novas visões a se alimentar
Responsabilidade um mundo a lapidar
Erga a humanidade plural

E nada mais sublime que o vento na cara
Indecifrável mágica, a vida não para
Tão rara!
Ao céu aberto agradeço
Ritmando a pulsação, firma o tom, sem muito adereço
Poeira abaixa, Sol na carcaça, por águas claras
Aventurança, mistério que indaga
Universal é o sentimento que afaga
Quando o brilho é nobre no intento
Estrada!
Caído ao mundo, respostas geram mais perguntas
Fenda na gruta, circulação de seiva bruta
Como você se alimenta, ser semelhante?
Vagueia por quais territórios em seu rasante?
Impermanência, e num sorriso fugaz
Ligeiro eficaz, corre atrás do que satisfaz
E entre o foi, é, e será, não há o que temer
O rio flui e já não é o mesmo lugar
Pra cada bolha uma realidade
Suas convicções, projeções, vaidades
Enfrente os seus medos, fantasmas, demônios, miragens
Tomada de fôlego, irmãos, e se jogue nessa longa

Viagem espiritual
Experiência ritmo e ritual
Sua bagagem empírica sensorial
Verbalizar sobre entendimentos nada fora do normal
E desvendar
Aprendizados novos pra se alimentar
Responsabilidade um mundo a lapidar
Erga a humanidade plural